Nação Canhota

População mundial de pessoas canhotas em tempo real

*Cálculo baseado em dados populacionais do Banco Mundial e na estimativa de que a população canhota representa 10% da população global, segundo consenso da comunidade acadêmica.

Se somarmos a quantidade de pessoas canhotas no mundo*, teremos o 3º maior país em número de habitantes - perdendo apenas para China e Índia.


Canhotas e canhotos, uni-vos!
Elaine Rodrigues
Arapiraca/AL
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"Ser canhoto é mais que uma determinação genética. É um saboroso desafio. Saboroso por conta das várias histórias, estatísticas, lendas e crendices que circundam o fenômeno. E desafio porque somos forçados a nos adaptar sendo minoria: na hora de estudar naqueles bancos universitários na maioria para destros, ao tentar cortar algo ou abrir uma lata. Certa vez em São Francisco vi uma loja de produtos só para canhotos. Me senti num parque temático, e comprei tudo o que vi pela frente. Escrever com a mão esquerda não é fácil. Mas a vida também não é, certo? Rs"
Eduardo Maciel Monteiro
Rio de Janeiro/RJ
"Sou dentista, canhoto de nascimento, 58 anos e nunca pensei q existia caneta esferográfica específica para nós! Através desse documentário entendi muita coisa. Inclusive o pq de ser tão difícil pra nós cortarmos de tesoura comum um círculo desenhado num papel. Lembro q nos tempos q fiz faculdade de odontologia na UFAL, o meu professor de dentística de Laboratorio insistiu muito para q eu trabalhasse com a mão direita segurando a “caneta de baixa rotação” para os preparos de cavidades nos manequins e dentes de gesso. Ele justificava q seria importante pra mim pois eu não sabia se no futuro eu iria trabalhar em algum ambiente público e q não pudesse adaptar a cadeira odontológica para mim, canhoto! No fundo ele tinha razão na sua lógica, tanto é q ao me formar trabalhei no Programa de Saúde Bucal ao Escolar, da Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas, trabalhei no SESC e trabalho até hoje na Odontologia da UFAL. Todos públicos e tive q me adaptar. Mas voltando a faculdade, eu insisti em trabalhar como meu mestre pediu e me adaptei de um jeito q as avaliações práticas q os professores faziam de meus colegas de turma após concluírem as cavidades, eram baseadas e comparadas com as minhas! Só q eu não sabia disso e uma vez um amigo de turma confessou a mim o seguinte: - marcos, o pessoal tá chateado pq as notas estão sendo baseadas em vc! E eu perguntei: - como assim? E ele: - o professor tá dizendo o seguinte, “se o marcos q está trabalhando com a mão destra e é canhoto, está preparando as cavidades melhor q vcs, então melhorem!” Foi tenso. Acabei me adaptando e sempre trabalho com as duas mãos, da mesma forma. Descobrindo assim q levo vantagens por essa habilidade adquirida! O canhoto foi aprendendo a se superar de todas as formas, desde as carteiras das escolas, até a faculdade e ao trabalho definitivo. Somos Superação! Obg por esse documentário lindo."
Marcos Peixoto
Maceió/AL
"O quão desconfortável foi quando eu entrava na sala de aula e não havia carteiras para canhotos, apenas para destros, eu tinha que utilizar duas carteiras, a que eu sentava e outra virada em meu sentido para que eu pudesse escrever com certo conforto. Foi uma luta nos tempos de escola conseguir uma carteira para canhoto."
Diego Oliveira Silveira
Uberlândia/MG
"Lembro quando estava aprendendo a escrever e achava que a professora ia ficar brava comigo por eu querer escrever com a mão esquerda e, com nove anos, comecei a fazer aulas de violão e a professora fez eu aprender a tocar como destro porque para ela era errado tocar com a mão esquerda."
Adriana Moreira
São Paulo/SP
"Na minha época de escola sofria com a falta de cadeiras próprias para canhotos, havia apenas uma na escola e tinha que ir atrás antes de começar as aulas."
Larissa Medeiros
Maceió/AL
"Olá! Tomei conhecimento do site através do programa da Fátima Bernardes e achei incrível a ideia de poder descrever algumas das dificuldades de ser canhota! Muitas delas já foram citadas no programa e só agora aos 26 anos venho tendo consciência do quanto somos discriminados. Eu sou servidora pública e trabalho em atendimento ao público geral e já encontrei MUITAS professoras no meu caminho que disparam as seguintes frases: '- Nossa! Sua professora não te ensinou a te escrever???' ou ainda 'Nossa você escreve tão diferente e ainda tem a letra bonita!'. E a partir desses comentários comecei a me incomodar e a compreender o quanto sou diferente mesmo e o quanto tive que me adaptar ao mundo dos destros. E não foi fácil! E ainda não é! Só agora tenho consciência que a minha dificuldade de fazer recorte não é um déficit cognitivo e sim falta de uma tesoura que se encaixasse nas minhas mãos! É muito estranho só agora estar prestando atenção em pequenas coisas que fazem grande diferença: a forma de segurar o lápis,o abridor de latas, os sachês de ketchup e maionese que na maioria das vezes vem com a marcação para destros, o mousse do computador, botões de camisa (sofro demais para abotoar uma camisa!!), garfo e faca que se encaixam no formato da mão inversa! Enfim! A carteira de estudo da faculdade é um clássico que nem precisa ser citado! Fico feliz de estar acontecendo este movimento e espero que a partir de então aconteça movimentos em prol dos canhotos! Não somos sinistros! Somos legais! Só queremos acessibilidade como os destros! Obrigada pelo espaço!! :)"
Adriana Moreira
São Paulo/SP
"Olá. Estava aguardando a consulta médica e, por acaso, assisti à entrevista sobre os 10% de canhotos no mundo, nos quais me incluo. Nem sabia que hoje era um dia para eu comemorar. Por 'coincidência' ontem estava conversando justamente sobre isso, das nossas dificuldades, com minha nora, pois tenho uma netinha que, parece que é canhota (muito novinha ainda - 1 1/2ano). Ao ver o programa me senti totalmente representada. As principais dificuldades, que me lembro desde pequena, foram ali relatadas, rasamente, mas suficientes para querer saber mais, inclusive ter acesso ao documentário. Hoje, adaptadas a algumas, me vejo às voltas com o grande terror da minha vida: a tesoura. Estou aprendendo a costurar, coisa que achava impossível fazer, pela falta de habilidade manual, rs. Vejam só! Agradeço a divulgação de nosso mundo, que não é sinstro, mas sim cheio de possibilidades!"
Célia Regina
São Paulo/SP
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« OS CANHOTOS SÃO A ÚLTIMA GRANDE MINORIA NEGLIGENCIADA »

PROF. CHRIS MCMANUS

NEUROCIENTISTA, UNIVERSITY COLLEGE LONDON

Imagine um lugar onde tudo funciona ao contrário
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criança canhota
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Admirável Mundo Destro
sinopse

Em um mundo planejado para pessoas destras, a minoria canhota experimenta a vida ao contrário. O documentário visita cidades no Brasil e na Eturopa para mostrar o cotidiano em comum de quem nasceu à esquerda da sociedade e refletir sobre como o lado esquerdo tem sido associado ao mal na história da humanidade.

O filme sobre canhotos

Selecionado em 13 festivais de cinema.
Exibido em 16 cidades.

Participação no programa Encontro com Fátima Bernardes em 13 de agosto de 2018, Dia Mundial dos Canhotos
ASSISTIR
O filme rodou o brasil e conquistou professores e profissionais da educação e da psicologia
O DEBATE SOBRE CANHOTOS FOI ABERTO EM MÍDIAS DIVERSAS
Nova cartilha traz informações e jogos educativos para crianças canhotas
Três anos depois do documentário Admirável Mundo Destro, Alagoas ganha mais uma produção para marcar o Dia Mundial dos Canhotos, na próxima sexta-feira 13 de agosto. A cartilha Minha Mão Esquerda traz um guia prático para potencializar o desenvolvimento de crianças canhotas, com orientações a mães, pais e educadores, além de atividades lúdicas para as crianças.
Encontro com Fátima Bernardes - 13 ago 2018
No Dia Mundial dos Canhotos, a diretora Luiza Leal participou do programa da Rede Globo e falou sobre o documentário "Admirável Mundo Destro". Os convidados e a própria Fátima Bernardes, que é canhota, tiveram a oportunidade de manusear objetos feitos para a mão esquerda.
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"Admirável Mundo Destro" já está liberado no YouTube
Hoje (13/8) é comemorado o Dia Mundial dos Canhotos. Para marcar a data, o Piracema Studio disponibiliza para o público, de forma GRATUITA, o filme Admirável Mundo Destro (2018), curta-metragem que debate a vida dessa curiosa minoria ainda negligenciada. Produzido e dirigido por Luiza Leal e Acássia Deliê, o documentário já circulou por mais de 15 cidades e foi selecionado para 10 festivais de cinema.
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Pesquisadores do Brasil e da Inglaterra debatem vida de canhotos
Neurociência e educação inclusiva. Cultura mundial e impactos sociais. Com lançamento marcado para o dia 13 de agosto, o documentário alagoano “Admirável Mundo Destro” promove um diálogo inédito entre pesquisadores do Brasil e da Inglaterra sobre a vida das pessoas canhotas.
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O documentário alagoano “Admirável Mundo Destro” desembarca em São Paulo no próximo sábado (1º), em uma parceria com a Matilha Cultural / Cine Matilha, uma das maiores casas do cinema independente na capital paulista. O curta-metragem que conquistou a apresentadora Fátima Bernardes será exibido em única sessão, às 17h. A entrada é gratuita.
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O documentário alagoano “Admirável Mundo Destro” chamou a atenção de psicanalistas para uma minoria pouco estudada pela área: os canhotos. Para debater o tema, um grupo de profissionais ligados à Escola Brasileira de Psicanálise (EBP) realiza, no próximo dia 1º de novembro, uma discussão coletiva, a partir do filme.
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Os Simpsons: filme sobre canhotos revela Ned Flanders da vida real
Keith Milsom mora nos arredores de Londres, na Inglaterra, e é dono da loja Anything Left-Handed. Pioneiro na venda de produtos para canhotos nos anos 1960, o local foi, provavelmente, a maior inspiração do Leftorium (Canhotório, em português) da série “Os Simpsons”.
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Documentário debate vida da minoria canhota em mundo feito para destros
Em um mundo planejado para pessoas destras, a minoria canhota experimenta a vida ao contrário. No próximo dia 13 de agosto, o tema chega ao universo audiovisual pelo documentário “Admirável Mundo Destro”, curta-metragem que visita cidades no Brasil e na Europa para mostrar o cotidiano em comum de quem nasceu à esquerda da sociedade.
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O cinema alagoano comemora mais uma conquista essa semana. Três filmes do estado foram selecionados para mostras competitivas da 3ª edição do FestFilmes (Festival do Audiovisual Luso Afro Brasileiro) e serão exibidos em uma das salas de cinema do Cariri Garden Shopping, em Juazeiro do Norte, no Ceará. As exibições estão marcadas para os dias 31 de outubro e 1º de novembro, com entrada gratuita.
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Programa Pauta Especial (TV Educativa) - 07/08/2018
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TVE em dia - Documentário "Admirável Mundo Destro" retrata a vida de pessoas canhotas
Filme sobre vida canhota é exibido em Arapiraca
O documentário “Admirável Mundo Destro”, lançado no último dia 13 de agosto, chegou a Arapiraca. O filme alagoano que conquistou a apresentadora Fátima Bernardes foi exibido no sábado (18 de agosto), em única sessão, no Teatro Hermeto Pascoal, no Sesc. A exibição foi gratuita, em uma parceria com o Trianon Cineclube e o Sesc Arapiraca.
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REALIZADORAS

LUIZA LEAL

DIREÇÃO

Artista audiovisual, produtora cultural e fundadora da Piracema Studio. Formada em Jornalismo pela Unit/AL e graduanda em Filosofia pela UFAL, atua nas áreas de roteiro, direção, fotografia e montagem. Dirigiu o documentário Admirável Mundo Destro (2018), selecionado para 13 festivais e licenciado pela SECULT/AL, SESC/SE e pelo canal de TV Prime Box Brazil, com codistribuição do Sebrae/AL. Desde 2019, faz parte do Laboratório de Videodança da ETA-UFAL, integrando a direção coletiva de curtas premiados nacionalmente. Recebeu o prêmio de melhor direção no Vamu Film Festival pelo videoclipe Onde Habita Minha Alma, da banda Artehfato. É Diretora Criativa da Mostra Carambola de Mulheres+ no Cinema, mostra nacional de filmes que coloca em protagonismo mulheres cis e trans, pessoas não binárias e homens trans. Seu próximo filme é o curta-metragem de ficção Rachadura, atualmente em fase de pré-produção, aprovado no Prêmio Cacá Diegues por meio da Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas em 2021.

ACÁSSIA DELIÊ

PRODUÇÃO EXECUTIVA

Jornalista, autora do livro-reportagem Por Trás dos Muros (2010), sobre histórias do único hospital psiquiátrico público de Alagoas. Desde 2016, tem se voltado ao setor audiovisual. No Instituto Federal de Alagoas (Ifal), criou o projeto Escola em Libras (2017), dirigindo videoclipes de músicos alagoanos na Língua Brasileira de Sinais. No cinema independente, roteirizou e dirigiu de forma coletiva o curta de ficção Tá oquêi? (2018, 3’40), com acompanhamento da diretora brasileira Eliza Capai, no Fera-PE (Feminismo e Equidade para Reinventar o Audiovisual). No mesmo ano, produziu o documentário Admirável Mundo Destro (2018, 25’). Em 2019, foi associada e atuou como produtora e diretora de vídeos voluntária na ONG Ateliê Ambrosina, que promove a igualdade de gênero em Maceió. Em 2021, montou e atuou no curta-metragem de ficção Sereia (AL), vencedor do prêmio de melhor direção no Festival Navi (Arapiraca-AL). Hoje, produz o cineclube Folha Miúda, na cidade de Marechal Deodoro-AL, e está dirigindo seu primeiro curta-metragem de ficção, Virada na Jiraya, com lançamento previsto para 2024.

DIREÇÃO: Luiza Leal
ROTEIRO: Acássia Deliê e Luiza Leal
PRODUÇÃO: Acássia Deliê
OPERAÇÃO DE CÂMERA: Acássia Deliê
EDIÇÃO DE SOM E MIXAGEM: Lara Barqueta Bione
SOM DIRETO: Acássia Deliê
FOTOGRAFIA: Luiza Leal
MONTAGEM: Luiza Leal
ENTREVISTAS: Acássia Deliê e Luiza Leal
FOTOGRAFIA STILL: Arnaldo Medeiros
TRADUÇÃO: Luiza Leal
ELENCO: Alex Cerqueira, Andreza Fabrícia da Silva, Chris Mcmanus, Duda Lins, Ially Furtado, Keith Milsom, Kleyton Alves, Milka Freitas
LOCAÇÕES: Bodocó/PE, Londres/Reino Unido, Maceió/AL, Ouricuri/PE, Rio Largo/AL
Minha mão esquerda: um guia prático para potencializar o desenvolvimento da criança canhota

Já parou para pensar que coisas simples como uma tesoura ou uma carteira de escola podem ser verdadeiros vilões para a mão esquerda? Se você quer ter ferramentas para promover um ambiente mais inclusivo para as crianças canhotas em casa e na escola, clique no botão abaixo para ter acesso a uma cartilha informativa e um planejamento de aulas voltadas ao tema. É totalmente gratuito. O projeto é uma contrapartida do apoio financeiro da Prefeitura de Maceió para espaços e equipamentos culturais, através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), via Lei Aldir Blanc, direcionado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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Ficha técnica

Produção Executiva, Coordenação e Textos

LUIZA LEAL

Planejamento Pedagógico e Diagramação

ISABELA CAMARGO

Ilustrações

MYRNA MARACAJÁ

Assessoria de Comunicação

ACÁSSIA DELIÊ

Consultoria Pedagógica

TACIELE OLIVEIRA

Realização

PIRACEMA STUDIO

Patrocínio

PREFEITURA DE MACEIÓ via LEI ALDIR BLANC

Codistribuição

SEBRAE ALAGOAS

Produtora

Licenciamento

Distribuição

Codistribuição

Apoio cultural

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